quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Prevenção e Sensibilização - Incêndios

Incêndios

Um Incêndio é uma ocorrência de fogo não controlado, que pode ser extremamente perigosa para os seres vivos e estruturas. A exposição a um incêndio pode provocar a morte, geralmente pela inalação dos gases, ou pelo desmaio causado por eles ou, posteriormente, pelas queimaduras graves.

 

Início do Fogo

Os incêndios em edifícios podem começar através de falhas na instalação elétrica, na cozinha, com velas de cera, ou pontas de cigarro.
O fogo pode propagar-se rapidamente para outras estruturas, especialmente se elas não estiverem de acordo com as normas de segurança; por isso, muitos municípios contam com os serviços do corpo de bombeiros, para extinguir possíveis incêndios rapidamente.

Formas de Propagação de Incêndios

Os incêndios propagam-se de quatro formas:
  • por Radiação, onde acontece transporte de energia de forma omnidirecional através do ar, suportada por infravermelhos e ondas eletromagnéticas;
  • por Convecção, onde a energia é transportada pela movimentação do ar aquecido pela combustão;
  • por Condução, onde a energia é transportada através de um corpo;
  • por Projeção de partículas inflamadas, que pode ocorrer na presença de explosões e fagulhas transportadas pelo vento.
Os regulamentos de segurança contra incêndio em edifícios classificam-nos de acordo com as respetivas características de utilização bem como a sua categoria de risco.

Categorias de Riscos

A legislação de segurança contra incêndio em edifícios classifica-os em 4 categorias de risco, da 1ª categoria de risco, estimado risco ligeiro, até à 4ª categoria onde o risco de incêndio é considerado mais gravoso, ou seja, as consequências de um incêndio implicam uma maior severidade na aplicação das medidas de segurança. As categorias de risco dependem de vários fatores, de acordo com a utilização dos edifícios, que vão desde as características dos ocupantes, ou seja, o seu número e conhecimento do edíficio, até às especificidades dos materiais e equipamentos instalados, entre outros.

Medidas de Autoproteção

  • Nunca corras perigo para tentar apagar o fogo;
  • Põe em prática o Plano de Evacuação que treinaste com a tua família. Sai de casa rapidamente. Não te escondas. Não leves nada contigo, deixa as coisas onde estiverem;
  • Anda de gatas se houver fumo. Perto do chão respiras melhor. Sempre que puderes, protege a boca com um pano húmido e respira através dele;
  • Não corras se a tua roupa começar a arder. Põe em prática a regra PARAR - DEITAR - ROLAR;
  • Antes de abrires uma porta verifica, com as costas da mão, se ela está quente. Se estiver quente tenta encontrar outra saída, porque há fogo e fumo por todo o lado. Se estiver fria também pode haver fogo e fumo a impedir-te a passagem. Por isso, abre-a com muito cuidado e pronto para fechá-la muito rapidamente;
  • Se não conseguires sair em segurança procura uma janela ou varanda onde possas ser visto. Para chamar a atenção grita e acena com algo (roupa, toalha, etc.);
  • Usa sempre as escadas, nunca utilizes os elevadores. Se for seguro, tenta descer, porque o incêndio tem tendência a subir;
  • Quando estiveres em segurança, já fora de casa, pede ajuda a alguém. Liga para o 112;
  • Depois de dares o alerta vai para o ponto de encontro que combinaste com a tua família;
  • Fica fora de casa. Nunca voltes atrás seja por que motivo for.

Ligar 112

Em caso de incêndio ou acidente deves ligar para o 112, ou para os bombeiros da tua área de residência.
Quando o operador atender a chamada, deves informar o seguinte:
• Tipo de emergência (incêndio, acidente, etc.);
• O teu nome;
• Local do acidente;
• O n.º telefone de onde estás a ligar.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

A Terra Treme

Como divulgado no nosso blogue, o dia 13 de outubro, Dia Internacional para a Redução de Catástrofes, costuma ser assinalado com a realização do exercício público de prevenção do risco sísmico A TERRA TREME.

Os docentes e alunos do Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira não podiam faltar à chamada e, assim, às 10h13 realizaram os 3 gestos que podem salvar vidas em caso de sismo - Baixar, Proteger e Aguardar.

O Clube de Proteção Civil agradece a todos os que colaboraram e participaram neste simulacro, potenciando o desenvolvimento e o reforço duma cultura de segurança e promovendo uma cidadania ativa e participativa.









 








terça-feira, 17 de outubro de 2017

Comunicado DGS

Medidas preventivas à exposição a fumo de incêndios

Considerando a atual vaga de incêndios em Portugal, importa divulgar informação sobre os riscos associados à exposição ao fumo resultante de incêndios florestais, assim como as medidas de proteção a adotar pelas populações.

O fumo proveniente dos incêndios possui elevados níveis de partículas e toxinas que podem ter
efeitos nocivos a nível respiratório, cardiovascular e oftalmológico, entre outros. Os principais sintomas incluem irritação nos olhos, nariz e garganta, tosse persistente, sensação de falta de ar, dor ou aperto no peito e fadiga.

Neste contexto, a Direção-Geral da Saúde recomenda:

. Evitar exposição ao fumo, mantendo-se dentro de casa, com janelas e portas fechadas, em ambiente fresco, Ligar o ar condicionado, se possível, no modo de recirculação de ar.

. Evitar atividades ao ar livre;

. Evitar a utilização de fontes de combustão dentro de casa (aparelhos a gás ou lenha, tabaco, velas, incenso, entre outros);

. Utilizar máscara/respirador (N95) sempre que a exposição for inevitável;

. Manter a medicação habitual (se tiver doenças associadas, como asma e doença pulmonar obstrutiva crónica - DPOC) e seguir as indicações do médico perante o eventual agravamento das queixas;

. Mantenha-se informado, hidratado e fresco.

Para mais informações, Iigue para o SNS 24 (B0B 24 2424) ou consulte u ry!ry-dgs=pl
Em caso de emergência, ltgue 112.

INCÊNDIOS FLORESTAIS

IMPACTE NA SAÚDE DA INALAÇÃO DE FUMO RESULTANTE DE INCÊNDIOS FLORESTAIS  

ASPETOS GERAIS


Enquadramento

Considerando a atual vaga de incêndios em Portugal, torna-se necessário compilar e divulgar informação sobre os riscos para a saúde associados à exposição a fumo resultante de incêndios florestais.

Características dos fumos provenientes de incêndios florestais
A diferente composição das madeiras e vegetação leva a que diferentes compostos sejam libertados, quando queimados. A composição do fumo é dependente, igualmente, do tipo de combustível, teor de humidade, temperatura e duração da combustão, condições de vento ou outros fatores climáticos. O fumo proveniente de incêndios florestais é, geralmente, uma mistura de:
 dióxido de carbono;  vapor de água;  monóxido de carbono;  mistura de partículas sólidas e gotículas líquidas suspensas no ar;  hidrocarbonetos e outros produtos químicos orgânicos;   óxidos de azoto;   acroleína;  formaldeído;  minerais. 


A. Efeito das partículas 

O fumo resultante dos incêndios florestais possui altos níveis de partículas e toxinas que podem causar lesões a nível respiratório, cardiovascular e oftalmológico, entre outros. As partículas suspensas são os principais poluentes no contexto dos incêndios florestais com impacte direto na saúde, de acordo com a dimensão das mesmas:

 as partículas com diâmetro superior a 10 micrómetros geralmente não atingem os pulmões, mas podem irritar os olhos, nariz e garganta;
 as partículas com diâmetro inferior ou igual a 10 micrómetros podem ser inaladas profundamente e afetar os pulmões. Altas concentrações destas partículas levam a tosse persistente, aumento da mucosidade e dificuldade respiratória.
Assim, pode surgir sintomatologia respiratória em indivíduos saudáveis, com necessidade de tratamento médico. Em indivíduos com doença respiratória crónica, a exposição a fumo resultante de incêndios, pode levar ao agravamento do estado de saúde.

B. Efeito do monóxido de carbono

A concentração de monóxido de carbono no fumo resultante do incêndio só tem efeitos nocivos para a saúde para quem estiver próximo da linha de fogo, podendo resultar em:

 cefaleias, sensação de falta de ar, alterações visuais, irritabilidade, náuseas e fadiga para concentrações inferiores a 40%;  confusão, alucinação, ataxia e coma para concentrações entre 40 e 60%;  morte para concentrações superiores a 60%.

C. Efeito de outras substâncias

O formaldeído e a acroleína são duas das principais causas da irritação ocular e respiratória e potencial exacerbação da asma. 

O nível e a duração da exposição, a idade, a suscetibilidade individual, incluindo a presença ou ausência de doença pré-existente (por exemplo, asma, DPOC ou doença cardíaca) têm impacte na saúde. 

Recomendações

A Direção-Geral da Saúde recomenda:


1. Para os serviços de saúde  Organizar os Serviços de Saúde, para que, antecipadamente, adequem as necessidades de resposta face ao possível aumento no número de utentes com sintomas associados à exposição e inalação de fumo;  Providenciar apoio psicossocial, aos indivíduos mais expostos e aos grupos vulneráveis à situação potencialmente traumática;   Envolver os media por forma a que a cobertura destes eventos tenha em conta o impacte psicológico das imagens e informação veiculada.  Avaliar e monitorizar a qualidade do ar em articulação com as instituições competentes. 

2. Para a população  Evitar exposição ao fumo, mantendo-se dentro de casa, com janelas e portas fechadas, em ambiente fresco. Ligar o ar condicionado, se possível, no modo de recirculação de ar;  Evitar a utilização de fontes de combustão dentro de casa (aparelhos a gás ou lenha, tabaco, velas, incenso, entre outros);  Evitar atividades no exterior;  Utilizar máscara/respirador (N95) sempre que a exposição for inevitável;  Manter a medicação habitual (se tiver doenças associadas, como asma e doença pulmonar obstrutiva crónica - DPOC) e seguir as indicações do médico perante o eventual agravamento das queixas;  Manter-se informado, hidratado e fresco.

Mais informação em:
(1) USA. California Air Resources Board and California Department of Public Health. Wildfire Smoke - A Guide for Public Health Officials - Revised May 2016 https://www3.epa.gov/airnow/wildfire_may2016.pdf

(2) Finlay SE, Moffat A, Gazzard R, Baker D, Murray V. Health Impacts of Wildfires. PLoS Currents. 2012;4:e4f959951cce2c. doi:10.1371/4f959951cce2c - https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3492003/

(3) Canada. Manitoba Health. Smoke Exposure from Wildland fires. Interim Guidelines for Protecting Community Health and Wellbeing. January 2012. - http://www.gov.mb.ca/health/publichealth/environmentalhealth/docs/wildlandfiresmoke exposure.pdf

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

A Terra Treme


O dia 13 de outubro, Dia Internacional para a Redução de Catástrofes, costuma ser assinalado com a realização do exercício público de prevenção do risco sísmico A TERRA TREME, às 10h13, com a duração de 1 minuto.

A TERRA TREME é um exercício que pretende alertar e sensibilizar a população para agir antes, durante e depois da ocorrência de um sismo. Durante um minuto, a população deverá praticar os 3 gestos que podem salvar vidas em caso de sismo - Baixar, Proteger e Aguardar.

Esta atividade integrada no âmbito da Educação para a Cidadania tem ainda como finalidade desenvolver e reforçar uma cultura de segurança, promovendo uma cidadania ativa e participativa desde cedo nas crianças e jovens dos vários níveis de educação e ensino.

Solicita-se, assim, a colaboração dos professores para a realização deste exercício junto das suas turmas!